Ontem foi dia de tentar contabilizar os prejuízos gerados com o incêndio ocorrido na última quarta-feira, que destruiu a fábrica de velas Cigana, localizada na passagem Az de Ouro, no bairro Levilândia, em Ananindeua. Durante a manhã, os funcionários tentavam retirar os restos de mercadoria que ainda estavam no local.
O proprietário da fábrica, Antônio Melo, afirma que os prejuízos são incalculáveis no momento. “Para ter uma ideia, cada uma das trinta máquinas custa mais de 23 mil reais”, diz. Além de todas as máquinas terem sido queimadas, um carregamento de parafina - que havia chegado no dia do incêndio – foi todo perdido.
“Tínhamos um estoque grande de material e não temos onde colocar o novo carregamento”, lamenta o proprietário. Assim como a local onde as velas eram fabricadas, o escritório de contabilidade da empresa também foi consumido pelo fogo. O incêndio também atingiu um carro que estava dentro da sede da empresa. No local não sobrou quase nada, apenas as máquinas e alguns pedaços dos ferros que faziam a sustentação do telhado.
Antônio acredita que um curto-circuito pode ter sido o responsável pelo incêndio. “Desde domingo estava tendo picos de energia e terça-feira teve um curto-circuito no poste. Acho que pode ter sido isso, porque sempre verificamos tudo para não deixar nada ligado”, afirma.
A partir de agora, o proprietário diz que vai retomar a empresa. “Vou recomeçar, afinal, são 43 pessoas trabalhando aqui”.
INCÊNDIO
O fogo começou na fábrica pouco tempo após os funcionários e proprietários terem saído do local, por volta das 21h da última quarta-feira (1/12). Algumas horas depois, os bombeiros conseguiram apagar o incêndio. Ontem, novos focos reacenderam no local, mas também foram controlados pelos bombeiros.
A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros informou que a perícia que vai revelar as causas do incêndio começaria ontem. O resultado deve sair entre 15 e 30 dias.
Fonte:Diário do Pará
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