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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Fábrica de colchões é consumida pelo fogo

O galpão de uma fábrica de colchões foi consumido pelas chamas, na manhã de ontem 22/12, na Rua Bom Jesus do Iguape, Hauer. Segundo o proprietário da empresa, o fogo começou por volta das 9h30 e foi provocado por um curto-circuito.
Doze caminhões dos bombeiros levaram quase meia hora para conter o foco principal do incêndio. As chamas atingiram seis metros de altura e a fumaça preta podia ser vista a quilômetros. O prejuízo, segundo o dono, ultrapassa R$ 500 mil.
Alberto Levy, 57 anos, dono da "Sonhos Colchões", e outras sete pessoas, entre funcionários, a esposa dele e o filho, estavam na fábrica. A mulher dele, Maria de Lourdes Miranda Levy, disse que um funcionário laminava a chapa para colchão magnético quando houve o curto-circuito. Maria ainda tentou pegar um extintor para apagar as chamas, mas o fogo já tinha tomado grandes proporções.

Cerca de 4 toneladas de espuma foram consumidas pelas labaredas. Prejuízo estimado pelo empresário supera R$ 500 mil. Ele não tinha seguro.

Toneladas

Restou a ela, ao filho e funcionários tentar salvar o que sobrou dos colchões, que eram colocados na frente da empresa, enquanto os bombeiros trabalhavam. De acordo com o empresário, foram destruídas 4 toneladas de espuma. "O caminhão já estava aqui para recolher a mercadoria que seria entregue em Maringá ainda hoje antes de tirarmos férias coletivas", lamentou Maria.

A empresa funciona há 12 anos e, há oito, o casal contou que já passou pela mesma situação e teve prejuízo de R$ 500 mil. Os proprietários afirmaram que a fábrica não tinha seguro.

"Nenhuma seguradora quis renovar o contrato neste ano. O que é material a gente recupera", disse o dono, num misto de tristeza e alívio por ninguém ter se ferido.

Eficiência

Os bombeiros tiveram bastante trabalho para evitar que as labaredas não se alastrassem para empresas vizinhas. Estima-se que pelo menos 25 mil litros de água foram usados para apagar o fogo.

O tenente-coronel Luiz Henrique Pombo informou que 45 homens isolaram toda a região no entorno da empresa. Segundo o tenente, as paredes de alvenaria evitaram que o que o fogo se propagasse e atingisse o galpão geminado onde fica o depósito de materiais químicos.
Fonte:Paraná Online

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