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sexta-feira, 5 de março de 2010

Curto-circuito na origem de fogo em armazém de pneus

Um curto-circuito poderá ter estado na origem de um incêndio que destruiu ontem de manhã, sexta-feira(12/02), duas secções de um armazém onde estavam guardados mais de oito mil pneus. Os proprietários falam em milhares de euros de prejuízos.
Ainda incrédulos com o sucedido, os proprietários (três irmãos) de um posto de assistência de pneus, localizado à entrada da cidade de Alcobaça, falam na possibilidade de um curto-circuito ter estado na origem do fogo.
"Estávamos a trabalhar normalmente quando um cliente começou a dizer que estava a sair fumo do armazém" explica um dos empresários, enquanto um outro irmão lamentava "os 15 anos de trabalho" que ali estão enterrados.
Prejuízo muito avultado
Segundo este responsável, no armazém estariam guardados mais de oito mil pneus, três mil dos quais tinham chegado à empresa há cerca de duas semanas. "Devem ter ardido cerca de 80% dos pneus que ali tínhamos guardado" revelou o empresário, garantido que "o prejuízo é muito avultado".
"Alguns pneus arderam, e outros estão também danificados. Não sabemos ainda como está tudo dentro do armazém", esclareceu o responsável, inconformado com a ocorrência.
Ao final da manhã os responsáveis aguardavam ainda a presença de elementos da seguradora, para que fosse avaliado o montante exacto do prejuízo.
O alerta para o incêndio foi dado pelas 10 horas, tendo as chamas sido dominadas 48 minutos depois. Segundo o comandante dos bombeiros de Alcobaça o mais complicado neste fogo "foram os gases libertados e os fumos altamente tóxicos". Revelou ainda que alguns dos mais de 60 bombeiros deslocados para o local "combateram as chamas munidos com botijas de oxigénio".
Mário Serol esclareceu que o combate a este tipo de incêndio obrigou ao uso de cerca de 500 litros de espuma. "Usámos a água para arrefecer o local, como habitualmente, e depois colocámos a espuma" adiantou.
Para o comandante "a principal preocupação foi a de que o fogo não se propagasse a uma terceira parte, a outros edifícios da empresa, assim como à área florestal contígua", adiantando que a fase de rescaldo que teve início pelas 12 horas "foi bastante prolongada".
Segundo o responsável, a irmã dos proprietários do espaço, de 34 anos, foi transportada para o Hospital de Alcobaça, devido a um ataque de pânico, mas "a situação não inspira grandes cuidados".
No combate aos fogo estiveram bombeiros das corporações de Alcobaça, Benedita, Pataias, São Martinho do Porto e Nazaré, auxiliados por 21 viaturas. No local estiveram ainda elementos da PSP e da GNR, da Protecção Civil e da EDP de Alcobaça.
Fonte:Jornal de Noticias

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