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quinta-feira, 6 de março de 2014

Homem morre eletrocutado ao tocar em varal no quintal de casa, em Goiás

Um homem de 39 anos morreu eletrocutado no Setor Nova Vila, emGoiânia, na tarde de terça-feira (4). Ele estava na casa em que morava com a família e tocou no varal de roupas, feito de arame de aço, quando recebeu uma descarga elétrica. O fio estava amarrado à janela do vizinho, que, segundo a polícia, usava uma espécie de armadilha energizada para evitar roubos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a casa é alugada e a vítima morava no local há sete anos. No momento em que recebeu o choque, o homem estava com os pés descalços e o chão estava molhado. Ele não resistiu e morreu na hora.
A dona da casa, que mora nos fundos do imóvel, mas não quis se identificar, contou que tentou socorrer a vítima. “Eu vi o momento em que ele me chamou e estava preso ao fio. Eu corri para tentar desligar o relógio, mas não consegui. Quando voltei, ele já estava caído. Ontem mesmo [segunda-feira] eu coloquei tapete nesse varal. Então, já podia ter acontecido conosco”, afirmou.
Técnicos da Companhia de Energética de Goiás (Celg) foram chamados e encontraram dentro do brechó a fonte de energia que eletrificou a janela. Eram fios descascados, ligados a uma tomada. “Estava dando choque, realmente energizado”, explicou o eletricista Ivan Gomes da Silva.Após a constatação da morte, a Polícia Civil foi acionada e enviou a perícia técnica ao local. Durante a vistoria, os agentes constataram que o varal estava amarrado à janela do vizinho, onde funciona um brechó. Como o local estava fechado, um chaveiro foi ao local e abriu o comércio.
O perito criminal Alisson Santos de Castro diz que a ligação se tratava de um sistema antifurto improvisado. “Essa extremidade do fio estava conectada em uma estrutura metálica que recobria a janela. Como ela também é de metal, isso fez com que tudo ficasse eletrificado”, disse.
O ponto comercial foi alugado para um senhor de 70 anos, que não foi localizado pelos bombeiros. A dona do local, que também não quis se identificar, contou que o brechó já foi assaltado duas vezes. “Já entraram no local antes”, disse.
Agora, o dono do comércio é procurado pela polícia e pode responder pela morte. “Seria um sistema bem precário para evitar furtos. Isso não é recomendável de maneira alguma”, orienta o perito criminal.
Fonte; G1 Goiás 05/03

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