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sábado, 9 de março de 2013

Laudo diz que incêndio no Leblon foi causado por curto-circuito

A delegada Flávia Monteiro, da 14º DP (Leblon), informou ao G1, na manhã desta sexta-feira (8), que o laudo da perícia do incêndio no apartamento do Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, que causou a morte do desembargador Ricardo Areosa e sua esposa Cristiane, no último domingo (3), apontou que o fogo foi causado por um curto-circuito na fiação da sala do casal.
Segundo a delegada, o laudo indicou o local como foco inicial do incêndio e tudo leva a crer que foi um acidente. Ainda de acordo com Flávia Monteiro, as testemunhas começaram a ser ouvidas nesta quinta-feira (7) e na próxima sexta-feira (15), a delegada pretende concluir o inquérito.

Substituição
O Corpo de Bombeiros decidiu substituir o comandante do quartel da Gávea, capitão José Carlos Constantino, após moradores reclamarem da demora na chegada dos agentes durante o incêndio em que duas pessoas morreram no Leblon, Zona Sul do Rio, no último domingo (3). Ele será substituído pelo tenente-coronel Roberto Gomes, que comanda o quartel de Ricardo de Albuquerque, no Subúrbio.
Os donos do apartamento, o desembargador José Ricardo Damião Areosa e a esposa, Cristiane Teixeira Pinto, pularam da janela do apartamento, que fica no 4º andar do edifício Tanger, na Rua General Venâncio Flores, para tentar se salvar, mas não resistiram.Apesar disso, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, disse que a decisão não tem relação com o caso. "Não tem relação de causa e efeito. A organização vem se reestruturando, o quartel da Gávea tem um status de destacamento e essas unidades são, historicamente, comandadas por capitães ou majores. Nós estamos elevando o patamar."
Moradores estão em alerta
Os moradores acusam o Corpo de Bombeiros de demorar, pelo menos, 20 minutos para chegar ao local, mas a corporação afirma que levaram apenas 6 minutos. Outra reclamação das testemunhas é a demora na chegada da Escada Magirus, que, segundo eles, teria chegado depois que as chamas já tinham sido apagadas.
Nesta terça (5), o governador Sérgio Cabral defendeu os bombeiros. "Infelizmente, houve essa tragédia que a perícia terá que indicar como foi, mas colocar na conta do Corpo de Bombeiros. É uma tremenda injustiça. O Corpo de Bombeiros tem prestado um serviço extraordinário à população, que salva vidas diariamente", disse.
A equipe do RJTV visitou o apartamento do aposentado Marcos César, na companhia do engenheiro Orlando Sodré. O imóvel da década de 50, no Rio Comprido, tinha problemas como a sobrecarga em um benjamim na sala de estar.
O engenheiro explicou que esse excesso causa incêndios. "Se você sobrecarregar com equipamentos de forma como secador e outros, vai dar sobrecarga, supercarga e superaquecer. É uma facilidade que nos traz um risco de acidente."
Fonte: G1 Rio de Janeiro 08/03

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