O secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, falou esta manhã sobre incêndio de grandes proporções que atingiu na tarde de ontem (16/09)o depósito de armas e munições da secretaria. Ele assumiu que a SDS não tinha todas as licenças para armazenamento do material, uma vez que, segundo ele, só é obrigatória a licença para a compra de armamentos.
Damázio disse ainda um inquérito foi instaurado para investigar as circunstâncias do incêndio, adiantando que um curto circuito é a causa mais provável até o momento. Contabilizando o prejuízo, o secretário revelou que foram destrupidas mais de um milhão de munições, mas que três mil armas foram preservadas, uma vez que estavam guardadas na chamada sala forte, à prova de fogo. Destes armamentos, 12.100 irão para os novos policiais militares em treinamento, 700 civis e restante para os três mil oficiais treinados em Palmares.
Questionado sobre localização do depósito em uma área residencial, próxima a uma estação de metrô e a várias fábricas, o secretário respondeu que a escolha foi feita por uma questão de segurança do armamento, uma vez que o depósito fica ao lado da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core), uma espécie de centro da tropa de elite da polícia,
Também esta manhã, peritos do Instituto de Criminalística (IC) visitam o local do incêndio. De acordo com o gestor do IC, Roberto Nunes, nesta quinta-feira será realizada apenas o reconhecimento do local, uma vez que a perícia só poderá ser iniciada amanhã ou no sábado, por conta do risco de desabamento. Segundo ele, é necessário aguardar o resfriamento do local.Também esta manhã, o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, fala sobre o caso.
Incêndio - o fogo começou por volta das 12h30 num dos galpões do imóvel, de 12 mil metros quadrados, do outro lado da Estação Joana Bezerra. Dez viaturas do Corpo de Bombeiros e da polícia e um efetivo de 86 homens foram deslocados para a área. Mais de 180 mil litros de água foram gastos até que o incêndio fosse controlado, por volta das 15h30. Mas o trabalho de rescaldo deverá se prolongar por três dias. De acordo com o Corpo de Bombeiros, foi o maior incêndio registrado este ano no Recife.
Fonte:Diario de Pernambuco
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