Pesquisar este blog

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Fogo destrói parte do Clube de Tiro

Um incêndio atingiu parte do prédio do Clube de Tiro de Mogi das Cruzes, na Rua Governador Adhemar de Barros, no Centro, na manhã de ontem. O estande utilizado para os treinamentos e a parte administrativa da entidade mantida por 250 associados foram destruídos. Um curto-circuito na fiação do telhado teria provocado o fogo que causou a queda de parte do telhado. O local foi interditado para a análise pericial, prevista para ser concluída em até 30 dias. Não houve feridos, e os prejuízos foram estimados em cerca de R$ 150 mil.

O fogo no prédio teria começado logo depois que um funcionário do Clube tentou ligar um disjuntor no primeiro andar do prédio. Em seguida, houve o curto-circuito, e as chamas se espalharam rapidamente pelo ambiente, protegido por espuma acústica, um material altamente inflamável. Segundo o diretor de Relações Públicas da entidade, Laudemiro Ribeiro, o local deverá ficar fechado para reforma durante 90 dias. "Nossa estimativa chega a uma perda de R$ 150 mil. Além disso, vamos demorar pelo menos três meses para recuperar toda a área", contou Ribeiro. Segundo ele, os bombeiros demoraram cerca de 30 minutos para chegar ao local e atender à ocorrência. "Só conseguimos acionar os bombeiros através do rádio de uma viatura da Polícia Militar, e mesmo assim eles demoraram para chegar", afirmou. Atualmente, as ligações telefônicas para o Corpo de Bombeiros estão centralizadas em São Paulo e somente depois de uma triagem elas são repassadas para Mogi.

No local do incêndio, o capitão do 2° Sub-grupamento do Corpo de Bombeiros, Marcos Vicente de Paulo Silva, afirmou que havia pouco fogo quando os bombeiros chegaram porque funcionários do Clube já tinham feito o primeiro atendimento com extintores. Marcos ainda ressaltou a eficácia do trabalho dos bombeiros. "Ajudamos para que o fogo não se espalhasse. As paredes fazem divisa com uma igreja e uma fábrica de gesso, e elas estavam muito quentes, podendo provocar um estrago ainda maior", esclareceu.

André Agricio da Silva, ajudante-geral da fábrica de gesso, disse que logo depois ouvir a queda do telhado, ele saiu correndo para ver o tamanho do problema. "Pelo barulho que fez, ficamos apavorados e saímos correndo. Após ver a fumaça saindo entre as telhas, nós esvaziamos o prédio onde trabalhamos, achamos que o fogo poderia se espalhar", disse.

Por causa do incidente, nas proximidades do local, as Avenidas Governador Adhemar e Professor Flaviano de Melo foram interditadas por cerca de uma hora e meia, provocando congestionamento na região.
Fonte:o diario de mogi

Nenhum comentário:

Postar um comentário