Um incêndio atingiu parte do prédio do Clube de Tiro de Mogi das Cruzes, na Rua Governador Adhemar de Barros, no Centro, na manhã de ontem. O estande utilizado para os treinamentos e a parte administrativa da entidade mantida por 250 associados foram destruídos. Um curto-circuito na fiação do telhado teria provocado o fogo que causou a queda de parte do telhado. O local foi interditado para a análise pericial, prevista para ser concluída em até 30 dias. Não houve feridos, e os prejuízos foram estimados em cerca de R$ 150 mil.
O fogo no prédio teria começado logo depois que um funcionário do Clube tentou ligar um disjuntor no primeiro andar do prédio. Em seguida, houve o curto-circuito, e as chamas se espalharam rapidamente pelo ambiente, protegido por espuma acústica, um material altamente inflamável. Segundo o diretor de Relações Públicas da entidade, Laudemiro Ribeiro, o local deverá ficar fechado para reforma durante 90 dias. "Nossa estimativa chega a uma perda de R$ 150 mil. Além disso, vamos demorar pelo menos três meses para recuperar toda a área", contou Ribeiro. Segundo ele, os bombeiros demoraram cerca de 30 minutos para chegar ao local e atender à ocorrência. "Só conseguimos acionar os bombeiros através do rádio de uma viatura da Polícia Militar, e mesmo assim eles demoraram para chegar", afirmou. Atualmente, as ligações telefônicas para o Corpo de Bombeiros estão centralizadas em São Paulo e somente depois de uma triagem elas são repassadas para Mogi.
No local do incêndio, o capitão do 2° Sub-grupamento do Corpo de Bombeiros, Marcos Vicente de Paulo Silva, afirmou que havia pouco fogo quando os bombeiros chegaram porque funcionários do Clube já tinham feito o primeiro atendimento com extintores. Marcos ainda ressaltou a eficácia do trabalho dos bombeiros. "Ajudamos para que o fogo não se espalhasse. As paredes fazem divisa com uma igreja e uma fábrica de gesso, e elas estavam muito quentes, podendo provocar um estrago ainda maior", esclareceu.
André Agricio da Silva, ajudante-geral da fábrica de gesso, disse que logo depois ouvir a queda do telhado, ele saiu correndo para ver o tamanho do problema. "Pelo barulho que fez, ficamos apavorados e saímos correndo. Após ver a fumaça saindo entre as telhas, nós esvaziamos o prédio onde trabalhamos, achamos que o fogo poderia se espalhar", disse.
Por causa do incidente, nas proximidades do local, as Avenidas Governador Adhemar e Professor Flaviano de Melo foram interditadas por cerca de uma hora e meia, provocando congestionamento na região.
Fonte:o diario de mogi
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