Curto-circuito prejudica pesquisas em unidade da UFAL

Projetos de pesquisa prejudicados, equipamentos elétricos queimados e curto-circuito na rede elétrica. Como se não bastassem os problemas estruturais que atrasam o desenvolvimento do curso de Medicina Veterinária ofertado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em Viçosa, as chuvas que caíram no final da semana passada aumentaram os problemas na Fazenda São Luís, sede da unidade que pertence ao campus Arapiraca.

Segundo material divulgado por estudantes do curso, o curto circuito que teria sido provocado por falta de manutenção na rede elétrica que atende à unidade provocou a queima de estufas, centrífugas, freezer e geladeiras. Além dos danos materiais, a comunidade acadêmica lamenta os prejuízos causados às pesquisas realizadas por alunos e professores. Amostras congeladas ficaram imprestáveis por conta da queima dos equipamentos.

Vistoria constatou falta de manutenção

Uma vistoria na Fazenda São Luís foi realizada por um engenheiro civil e um eletricista, profissionais enviados pela universidade até Viçosa terça-feira, 12. O eletricista que analisou o poste que distribui a rede elétrica para os prédios danificados, o curto-circuito foi provocado por falta de manutenção, segundo o informe enviado ao portal de notícias aquiacontece.com.br.

“Esse quadro de distribuição já vinha esquentando e dando sinais de curto há muito tempo, só que ninguém percebeu", declarou o técnico diante dos restos do quadro de distribuição praticamente destruído. Em relação aos danos causados ao transformador, não foi possível avaliar os danos causados ao equipamento.

Ainda segundo o release, os prejuízos poderiam ter sido evitados se a reitoria da Ufal tivesse atendido aos pedidos de providências relacionados à manutenção da rede elétrica da unidade Viçosa. Além dessa situação, goteiras no telhado do prédio central da unidade causaram problemas nos laboratórios, apesar de o pedido de reparo já ter sido classificado como fora das prioridades para reforma.

Material congelado perdido

“Muito material que estava congelado era fruto de meses de pesquisas de professores e alunos para doutorado, TCC e pesquisa de extensão”, estudos inviabilizados por conta do descongelamento.

Os estragos recentes na Fazenda São Luís aumentam a frustração de alunos e professores que em fevereiro ocuparam a reitoria da Ufal em Maceió durante 11 dias. A manifestação que cobrava a construção do hospital veterinário, dentre outras providências, foi encerrada com o atendimento de alguns pontos da pauta de reivindicações como quatro equipamentos ‘data show’, um microônibus, obras de reforma e de construção e abertura de editais para auxilio ao estudante.
Fonte:Aqui acontece.com