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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Incêndio causado por curto-circuito destrói casa na zona norte de Manaus

Um incêndio de grandes proporções destruiu uma casa, na Rua Boqueirão, Beco Efraim, no bairro Nossa Senhora de Fátima 2, zona norte de Manaus, às 15h30, desta quinta-feira, dia 12 de agosto. Duas famílias moravam no imóvel. Ninguém estava na residência na hora que o fogo começou. Segundo a Defesa Civil, as duas famílias serão encaminhadas a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh), apenas na sexta-feira, dia 13.

A doméstica Marinalda Gentil, de 26 anos, proprietária da casa, conta que estava na residência do irmão quando o episódio ocorreu. Ela morava no barraco com o marido e dois filhos, um de seis anos e outro de três anos de idade. “Não tenho para onde ir agora. Não sei onde vou passar a noite com meu marido e meus filhos, sendo que um é deficiente físico”, disse Marinalda.

Outra moradora da casa, a diarista Ariana Auzier, de 27 anos, vivia no local com o filho de um ano. Ariana morava em um quarto alugado há três meses. Ela está grávida de sete meses.

Vizinho acreditam que o fogo tenha iniciado com um curto circuito no poste próximo a residência. Como a rede elétrica não passa na área, muitos moradores optaram por realizar ligações clandestinas.

A Defesa Civil compareceu ao local. O técnico do órgão, Antônio Vieira, disse que fará o cadastro das famílias prejudicadas e as encaminhá a Semasdh. Ele também orientou a dona do imóvel a registrar um boletim de ocorrências na delegacia.


Falta de pavimentação dificulta trabalho

De acordo com os vizinhos das famílias, o incêndio durou 30 minutos. Eles contam que o Corpo de Bombeiros teve muita dificuldade no acesso à casa, pois a área está sem pavimentação.

Nilda Farias tem 57 anos e mora no bairro há 16 anos. Ela lamenta que durante todo este período o beco nunca recebeu saneamento básico e as vias estão tomadas pelo mato.

“Não temos asfalto, não temos água encanada, não temos iluminação pública, nem segurança. Das 21h até amanhecer, todo mundo tem medo de andar na rua”, declarou.
Fonte:Noticias Amazônia

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