Um incêndio de grandes proporções destruiu, na noite desta quinta-feira, (17/12), um galpão onde funcionava uma empresa de reciclagem de plástico no Parque Industrial do Laguna em Taboão da Serra. O fogo, que começou por volta das 21h, se alastrou rapidamente e queimou toneladas de plásticos e papéis que estavam estocados no interior da fábrica. Cerca de 15 viaturas do Corpo de Bombeiros, de seis companhias diferentes, foram acionadas para controlar as labaredas que atingiu 20 metros de altura. Não houve registro de nenhuma vítima.
De acordo com o tenente Marcinick, da 4ª Cia do 36° Batalhão da Polícia Militar, que também atuou na ocorrência, o fogo começou nos fundos do galpão e logo invadiu a área interna. Moradores vizinhos à fábrica sentiram um forte cheiro de plástico queimado e quando perceberam o fogo já tinha tomado praticamente todo o galpão. “Tivemos tempo apenas de acionar os Bombeiros. Foi tudo muito rápido. Tinha fumaça e fogo para todos os lados”, contou Alexsandro Matias. Do total de cinco galpões, apenas dois foram atingidos. A Polícia Criminalística investigará a causa do incêndio.
O trabalho do Corpo de Bombeiros durou cerca de quatro horas. Por volta das 23h40, o fogo já tinha sido controlado. Às 0h05, o bombeiro responsável pela supervisão das equipes, capitão Antonio Wagner, deu início ao processo de esfriamento das áreas atingidas, técnica conhecida como rescaldo. Os bombeiros enfrentaram dificuldades na operação devido à grande quantidade de material combustível, além do difícil acesso ao local. Segundo Vagner, “o plástico (é mais difícil de ser apagado) porque derrete e endurece. Em cima da superfície ele apaga só que embaixo permanece aceso”.
Helmut Gerst, proprietário de uma das fábricas onde iniciou o incêndio, disse que os galpões possuem de cinco a seis tipos de plásticos diferentes. O mais atingido, segundo apurou a reportagem, além do material plástico (polietileno) e papel prensado, abrigava três veículos. O local está fechado há 10 anos devido a um processo de falência decretado em 1989. Gerst acredita que apenas durante o dia de hoje será possível calcular os prejuízos. “Vou registrar um Boletim de Ocorrência e aguardar o desfecho”. Os galpões não tinham seguro.
O trânsito ficou complicado na rodovia Regis Bittencourt, principal via de acesso ao bairro. Os motoristas que tentavam acesso pela avenida Castello Branco, via de acesso onde estão instalados os galpões, tiveram que aguardar por cerca de uma hora ordem de desvio realizada pelos agentes de trânsito da prefeitura. Por volta das 0h20 o tráfego voltou a ser parcialmente liberado. A polícia não descarta a possibilidade de um curto circuito na rede elétrica ter causado o incêndio
Fonte:Portal Taboanense
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