/A operação para o fim do sinistro e o rescaldo somente terminou na madrugada de ontem. O laudo vai apontar a causa
Um curto-circuito em uma tomada onde estava ligado um computador. Esta pode ter sido a causa do incêndio que destruiu um apartamento, na noite de domingo último (29/11), no 15º andar do condomínio residencial Casa Rosa, situada na esquina das ruas Leonardo Mota e Pereira Valente, no Meireles.
O sinistro só foi debelado na madrugada de ontem, depois de uma operação de salvamento do Corpo de Bombeiros Militar, que durou, pelo menos cinco horas, sob o comando do major BM George.
Ontem, os moradores dos demais apartamentos tentavam voltar à rotina depois de uma noite de "pesadelo", segundo alguns. No balanço da operação, seis pessoas, entre elas duas crianças, tiveram que receber atendimento médico em consequência da inalação da fumaça produzida pelas chamas. O laudo dos bombeiros deverá estar pronto em 20 dias.
O trabalho de rescaldo no local ocorreu durante a madrugada inteira, depois que os bombeiros conseguiram apagar as chamas através de jatos d´água lançados pelo lado de fora do prédio, através da plataforma (escada Magirus). Até os militares conseguirem avançar sobre a cortina de fumaça que dominou as escadas, os moradores dos apartamentos acima do incendiado tiveram que esperar pelo resgate.
O trabalho dos bombeiros teve o apoio da Polícia Militar, através de várias patrulhas do Ronda do Quarteirão, e de agentes de trânsito da AMC. Três ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foram também mobilizadas para a ocorrência.
Investigação
A investigação em torno do fato também pode ser motivo de um inquérito a ser instaurado pelo 2º DP (Aldeota), desde que a Polícia registre um Boletim de Ocorrência (B.O.) em torno do caso. Segundo os moradores, o prédio é novo, com apenas dois anos de construção, e as normas técnicas de prevenção a sinistro vinham sendo obedecidas.
Bombeiros informaram que, neste período do ano, os casos de incêndio em imóveis residenciais e comerciais aumentam, entre os motivos, pela instalação de enfeites natalinos sem a devida atenção na parte elétrica. A propagação de pequenas chamas ou simples faíscas pode gerar os sinistros.
Fonte: Diário do Nordeste
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