A superintendente do Porto de Maceió, Rosiana Beltrão, informou à reportagem do Alagoas24Horas que incêndio registrado na noite desta terça-feira, dia 24, no terminal de cargas do Porto de Maceió ocorreu devido a um curto circuito ocorrido na parte elétrica do caminhão caçamba de placa HZB 2365/AL, estacionado próximo a um dos armazéns do porto.
Segundo Beltrão, o Corpo de Bombeiros foi acionado pela guarda portuária, e debelou o incêndio sem que prejuízos fossem provocados ao Porto. O acidente, no entanto, chamou a atenção da superintendência portuária para o estado de conservação dos caminhões contratados pelos importadores e exportadores.
A superintendente adiantou que deverá, após a análise do laudo do incêndio, baixar uma norma e exigir laudos periciais dos veículos que realizam o transporte no terminal de cargas. “À administração do Porto cabe – apenas - credenciar o acesso desses veículos, cabendo aos donos da carga a responsabilidade de contratar os caminhões e profissionais. Este acidente demonstrou que é preciso estabelecer critérios dos veículos utilizados”, avaliou Rosiana Beltrão.
Beltrão ainda demonstrou preocupação quanto ao entorno do Porto de Maceió, no caso de um acidente de grandes proporções. A principal questão levantada pela superintendente diz respeito à permanência da Favela de Jaraguá onde hoje está localizada. “A favela é uma bomba relógio, montada sobre dutos, que no caso de um acidente resultará em uma grande tragédia”, avaliou.
“É preciso que aquelas pessoas sejam relocadas e que a área seja desobstruída, até porque já existe moradia assegurada para aquelas pessoas e o ‘ganha pão’ também está garantido pela Prefeitura de Maceió”, defendeu.
Fonte: Alagoas 24 horas 25/01
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