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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Fogo destrói fábrica e ameaça residências

Um curto-circuito pode ter provocado as chamas no prédio. Funcionários saíram a tempo do alastramento

Um incêndio destruiu uma fábrica de embalagens plásticas situada na Rua Antônio Magalhães, bairro Guajiru, na Grande Messejana. De acordo com testemunhas, o fogo teve início por volta das 16 horas de ontem(05/03) e, mais de quatro horas depois, equipes do Corpo de Bombeiros ainda tentavam impedir que as labaredas atingissem residências localizadas próximas ao local onde a empresa funcionava. Ninguém ficou ferido.

Observando as chamas consumirem o seu local de trabalho, o funcionário da ´GM Embalagens´, José Nilton, contou que, ele e mais quatro colegas estavam dentro da fábrica quando perceberam o começo do sinistro. "Não sei o que causou o fogo, saímos rapidamente e pedimos ajuda para tentar apagar, mas se alastrou rápido e não tinha mais o que fazer", relatou.

Conforme Nilton, o depósito onde o incêndio começou continha material descartável como sacolas, bandejas, isopor e copos. Inicialmente, há suspeitas de um curto-circuito, mas as causas só serão conhecidas após a realização de perícia.

Abalado

Visivelmente abalado, o proprietário da indústria (que preferiu não se identificar) acompanhava ao lado da esposa o trabalho das equipes para conter o fogo. Procurado pela Reportagem, ele não quis se pronunciar sobre o fato. Sentadas em uma calçada em frente ao galpão, algumas funcionárias choravam ao presenciar a destruição.

O major BM Acrísio Pereira, coordenador de operações dos Bombeiros, disse que sete viaturas do Corpo de Bombeiros Militar, sendo cinco Auto Bombas Tanques (ABTs) e dois Auto Tanque Bombas (ATBs) foram deslocadas para conter as chamas.

Moradores de residências situadas próximas ao incêndio, como o porteiro Antônio Ricardo, reclamaram da demora na chegada dos bombeiros ao local. Conforme o major Acrísio, o trânsito nas ruas da Capital dificultou a chegada das equipes. "Para você ter uma ideia, a guarnição de Horizonte (distante cerca de 30 Km do local) chegou primeiro que as viaturas do Mucuripe e do Centro". A Reportagem do jornal acompanhou a dificuldade de locomoção de um dos ABTs dos Bombeiros, no trecho entre a Avenida Eduardo Girão até o local do sinistro.

Quase quatro horas após o incêndio, os bombeiros ainda realizavam rescaldo e contenção de alguns focos. A maior preocupação era um muro localizado nos fundos da fábrica que ameaçava cair sobre uma vila de casas. Técnicos da Defesa Civil do Município orientaram os moradores que deixassem as residências abaladas.
Fonte:Diario do Nordeste

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