Os consumidores de energia elétrica fornecida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) afirmam estar revoltados com as interrupções de energia elétrica, sem aviso prévio, na região, além do lento reparo técnico.
Anteontem, por volta das 10h, na avenida Guilherme Ferreira, o fornecimento de energia foi suspenso, causando congestionamento nas ruas Carlos Rodrigues da Cunha, Padre Jerônimo, do Carmo e nas avenidas Guilherme Ferreira e Leopoldino de Oliveira, em função do semáforo ter desligado.
Conforme os empresários instalados na avenida Guilherme Ferreira, as constantes interrupções de energia tornou-se corriqueiro. O empresário A. V., proprietário de uma empresa de computação gráfica, relatou à reportagem que, por volta das 10h de sexta-feira o fornecimento foi interrompido e o serviço só foi restabelecido duas horas depois. "Nesta via, os piques de energia elétrica são constantes. Pago mais de R$ 400,00 por mês de conta para ter um serviço de pouca qualidade. Já reclamei diversas vezes, perdi a conta dos números de protocolos que tenho guardado em minha gaveta", conta.
Cemig - Segundo o agente comercial da Cemig, Hudson Elvis Ferreira, a interrupção na avenida Guilherme Ferreira iniciou às 10h30 e às 11h42 a energia foi restabelecida. "Próximo à avenida Leopoldino de Oliveira com a avenida Guilherme Ferreira um urubu fechou curto circuito numa rede de energia elétrica que abastece a avenida Guilherme Ferreira", esclarece.
Hudson explica que o pique de energia é uma proteção do sistema elétrico. Quando ocorre algo errado, o sistema desliga e liga rapidamente. O procedimento é considerado como uma segurança para toda a rede e para a população. "A Cemig recomenda que quando ocorrer os piques esporadicamente, em dias de chuvas e raios, isso faz parte do sistema elétrico. Se por um acaso continuar, basta ligar no número 116 para os técnicos averiguar se há problema na rede. Já a questão do semáforo não é questão da Cemig", finaliza.
Fonte:Jornal de Uberaba
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