Um menino de nove anos sobreviveu após ser atingido por uma descarga elétrica enquanto empinava um pipa na cidade de Iguape, no litoral de São Paulo. Ele ficou com ferimentos espalhados por todo o corpo e permanece internado em estado estável em um hospital na cidade vizinha de Pariquera-Açu.
Cauã Domingues estava empinando pipa, na última quarta-feira (9), na rua ao lado de casa. A mãe dele, Renata Gonçalves, conta que estava dentro de casa e, de repente, o imóvel ficou sem luz. Em seguida, ela recebeu a notícia de que Cauã tinha sido atingido por uma descarga elétrica. “Um colega dele saiu gritando dizendo que ele tinha sofrido um acidente. A pipa bateu no fio elétrico e a corrente elétrica passou pelo corpo dele. Eu sai correndo para ver o que tinha acontecido e encontrei ele caído. Ele não respirava, não tinha batimentos cardíacos, estava imóvel no chão”, conta.
Renata explica que passou a tentar reanimar o filho com vários procedimentos, até que ele voltou a respirar e conseguiu se mexer. Em seguida, um vizinho ajudou a levar Cauã para o Pronto Socorro Municipal de Iguape. Como o estado de saúde do garoto era bastante grave, ele foi transferido para o Hospital Regional, em Pariquera-Açu.
Por causa do choque, o menino ficou com ferimentos e queimaduras de 1º, 2º e 3º grau no rosto e em várias partes do corpo, além de estar com vários cortes nas mãos e na pernas. De acordo com a mãe dele, poré, nenhum órgão foi atingido e, por isso, o garoto conseguiu sobreviver e ser encaminhado ao hospital.
Nas redes sociais, amigos e familiares do menino estão fazendo uma corrente de oração para a melhora dele. Algumas pessoas também aproveitam para alertar os pais e crianças sobre o perigo de soltar pipa perto de redes elétricas. Renata diz que o caso de Cauã serve para alertar os pais e as crianças. “Eu sempre falava para ele não empinar pipa perto dos fios da rede elétrica. Acho que o caso dele é bom para servir de alerta para os meninos que soltam pipa e não sabem o risco que correm”, diz ela.
O menino permanece internado no setor de pediatria e o quadro de saúde é estável. Ele ainda não tem previsão de alta médica, mas Renata já comemora o fato do filho ter sobrevivido ao acidente. “A melhor coisa é ter ele vivo. A vida dele ninguém paga”, finaliza.
Fonte: G1 Santos e Região12/07
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