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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Operário do metrô morre eletrocutado enquanto trabalhava, diz polícia

Um operário das obras do metrô de Salvador morreu na tarde desta quinta-feira (29), segundo informações da Superintendência de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Stelecom).
Ainda de acordo com a superintendência, o homem era coreano e morreu após um choque próximo à Estação Acesso Norte, localizada na Rótula do Abacaxi. As equipes do Samu e Salvar ainda foram encaminhadas para o local, mas o trabalhador já estava sem vida.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da concessionária CCR Metrô Bahia, responsável pela construção e operação do sistema metroviário da capital baiana e região metropolitana, mas eles não possuem detalhes sobre a ocorrência, apenas confirmaram o fato.
O Grupo CCR também é responsável pela adequação, reforma, manutenção e operação dos Terminais de Integração de Passageiros e das estações do metrô pelo período de 30 anos.
A concessão é um modelo de Parceria Público-Privada (PPP) na qual fazem parte o Grupo CCR, o Estado da Bahia e a União. Do montante total a ser investido no projeto do metrô, R$3,9 bilhões, o Governo Federal vai arcar com R$1,3 bilhão, provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 da mobilidade, o Governo do Estado Bahia com R$1 bilhão e a concessionária com os restantes R$1,6 bilhão.

Obra embargada
Na última sexta-feira (23), uma frente de trabalho das obras do metrô de Salvador, no bairro do Retiro foi 100% liberada após ficar embargada 11 dias por falhas na segurança do canteiro de obras.A situação deixou cerca de 300 trabalhadores parados.
O embargo foi determinado pela Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE) que considerou o local inseguro, segundo informações do chefe do setor de segurança e saúde do órgão Flávio Nunes. "Havia risco de queda de funcionários que trabalham no alto, e o local não oferecia proteção contra projeção de materiais, para os que atuam no solo", afirmou.
A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), empresa responsável pelas obras, disse que a frente de trabalho foi interrompida por falta de um documento técnico sobre um equipamento de segurança. A CCR ainda afirmou que entregou o documento na sexta (16), e que tudo estaria normal desde então.
A SRTE contesta a versão da CCR. "Uma parte dos problemas foi corrigida e liberada na última semana, o que repercutiu no retorno de cerca de 150 trabalhadores à função. Entretanto uma área permeneceu embargada até o fim da manhã desta sexta, quando foi liberada após vistoria", destacou Flávio Nunes.
Fonte: G1 Bahia 29/05

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