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terça-feira, 5 de julho de 2011

Operário morre eletrocutado em indústria

Acidente de trabalho fez mais uma vítima fatal. O incidente aconteceu na manhã de ontem,03/06 quando segundo testemunhas, o operador Romário, 19 anos, trabalhava no pátio de uma empresa situada às margens da avenida Filomena Cartafina, no Distrito Industrial III, a 22 quilômetros de Uberaba. Ele trabalhava com uma betoneira no canteiro de obras de manutenção de baias e armazéns de adubo, quando em determinado momento, foi atingido por uma descarga elétrica, após um curto-circuito na betoneira. Com o impacto, o jovem foi arremessado a alguns metros, ficando caído inconsciente. Trabalhadores da empresa o colocaram dentro de uma ambulância e o socorreram, sendo que os outros profissionais acionaram o resgate via 193.
Viaturas de resgate e salvamento do Corpo de Bombeiros, comandadas pelo sargento BM Leal, foram até o km 14 da avenida Filomena Cartafina, próximo à fazenda das Toldas, e interceptaram a ambulância. Militares constataram que Romário havia sofrido uma parada cardiorrespiratória e foi levado em estado gravíssimo para o pronto-socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Minutos após dar entrada no hospital, Romário não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
O corpo foi encaminhado para a sede do Instituto Médico Legal (IML) e posteriormente liberado para seus familiares. Ele era natural de Araripina (PE) e residia com seus familiares em Igarapava (SP), onde será velado e sepultado.

Doação de órgãos - Na tarde de ontem, durante a realização da necropsia do corpo de Romário, funcionárias da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) foram ao IML e realizaram a retirada das córneas da vítima, que foram doadas por familiares. Segundo a técnica de enfermagem, com especialização em enucleação, Maria Lima, poucos familiares doam os órgãos das vítimas que morrem. Ela aconselha que as pessoas façam doações para quem precisa e relata que, na maioria das vezes, os familiares têm receio de doar por medo do corpo ser mutilado. “Esse é um procedimento rápido e que não mutilamos corpos, nós aconselhamos as pessoas a doarem órgãos para outras que necessitam”, finaliza Lima. (JC)
Fonte:Jornal de Uberaba

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