O fogo começou por volta das 7h (02/11)e foi contido cerca de 40 minutos depois com a chegada do Corpo de Bombeiros. Cinco pessoas foram levadas ao Hospital de Urgência 24 Horas, com falta de ar e liberadas às 10 horas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio pode ter sido provocado por um curto-circuito. Todos os hóspedes foram transferidos para o hotel Real Classic, da mesma rede do Real Praia. O foco do incêndio começou no apartamento do casal alagoano Fernando Ferreira Pinto, 72 e sua mulher Magali, de 70 anos. “A TV começou a estalar e o fogo começou. Puxei a tomada da parede e só fiz arrastar minhas coisas pra fora do apartamento. Tinha muita fumaça”, disse Magali. O marido dela, não quis fazer comentários.
O hotel estava com dois grupos de idosos: de Maceió e de Santa Maria da Vitória, zona oeste da Bahia. O guia de Maceió, o turismólogo Ronildo Ferro, trouxe 44 idosos, entre eles, o casal que estava no quarto onde o incêndio começou. “Nunca passei por uma situação dessa”, disse enquanto tentava, calmamente organizar o seu pessoal para seguirem para o Real Classic. O grupo estava hospedado no andar onde aconteceu o incêndio.
A supervisora do Real Praia, Danilde Melo, disse que um dos hóspedes ligou vários equipamentos em uma só tomada, o que teria causado um curto-circuito. Ela disse que o hotel tomou todas as providências para garantir a transferência dos hóspedes. O casal que estava no quarto onde o fogo começou negou que vários aparelhos estivessem ligados em uma só tomada.
O tenente Agdo do Nascimento Filho não confirmou a sobrecarga na rede de energia elétrica, mas apontou como causa provável um curto-circuito baseado nas informações prestadas pelo casal. “Só a perícia poderá apontar a causa real do incêndio”, disse. Ele informou que quando chegaram ao local, encontraram o corredor tomado de fumaça e pequenos focos de fogo na TV, geladeira e armários. “Usamos os extintores do hotel”, contou.
Cinco pessoas foram levadas ao Hospital Fernando Franco, no conjunto Augusto Franco, no bairro da Farolândia. Segundo um funcionário da unidade, eles chegaram com falta de ar por terem inalado fumaça. Receberam oxigênio, ficaram sob observação e às 10 horas, todos foram liberados. Nenhum deles sofreu queimaduras.
Fonte:Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário