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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Trabalhador terceirizado da CELTINS morre com choque elétrico, em Monte Santo – TO

No último dia 8, o funcionário Ricardo Fernandes da Silva, 22 anos, da Empresa PRESTABEM, de Paraíso do Tocantins, terceirizada da Rede CELTINS, durante a construção de uma Linha de Transmissão de Energia recebeu uma descarga elétrica e veio óbito, no local, a cerca de 8 km da Cidade de Monte Santo – TO.

O caso foi registrado no 3° DP de Paraíso do Tocantins, cujo Delegado de Plantão, Dr. José Antonio da Silva é responsável pelo inquérito que apurará as causas do acidente.

O STEET – Sindicato dos Trabalhadores Eletricistas do Estado do Tocantins, em Greve desde o dia 18 de Julho, contrário a terceirização destes serviços emitiu nota alegando que estes tipos de acidentes só acontecem por falta de planejamento prévio, capacitação dos funcionários, acompanhamento, fiscalização e falta de equipamento adequado para os servidores.

Choque elétrico mata trabalhador terceirizado da Celtins

Pela segunda vez, este ano, choque elétrico provoca a morte de trabalhador terceirizado da Rede Celtins. Desta vez, a vítima foi o jovem Ricardo Fernandes da Silva, 22 anos. O acidente ocorreu nessa segunda-feira, 8 de agosto, na região de Monte Santo.

No último sábado, 5 de agosto, outro trabalhador, também da empresa terceirizada da concessionária, sofreu choque elétrico enquanto executava seus serviços na região de Araguaína. Ele foi conduzido ao hospital e já recebeu alta. Em maio, dia 28, Huilton Vieira Lima, trabalhador da CNC perdeu a vida nas mesmas condições que Ricardo, no Município de Pindorama.

Na tentativa de combater ou minimizar riscos de acidentes como o ocorrido, que o Sindicato dos Trabalhadores em Eletricidade no Estado do Tocantins (STEET) tem feito campanha contra a prestação de serviço terceirizado da atividade fim da Celtins, inclusive com ação na Justiça do Trabalho, visando comprovar a ilegalidade da prática. “Acidentes desta natureza acontecem por falta de planejamento de trabalho, de capacitação à altura dos profissionais, de acompanhamento e fiscalização, além de falta de equipamentos individuais e coletivos necessários para a realização das tarefas. Essa é uma das razões que o Sindicato denunciou ao Ministério Público do Trabalho, que entrou na Justiça contra a Celtins, para acabar com a terceirização de sua atividade fim, que só contribui para a precarização da relação de trabalho”, condena Sérgio Fernandes, Presidente do STEET.

Greve

Desde o dia 18 de julho, que cerca de 80% dos oitocentos trabalhadores das empresas terceirizadas da Rede Celtins estão em greve, reivindicando não somente reajuste salarial, mas, também melhores condições de trabalho. Eles permanecem irredutíveis e não querem retornar às atividades, enquanto não receberem uma proposta das empresas que seja digna de ser aprovada. Com base na súmula Nº 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a atividade fim da concessionária não pode ser terceirizada. A atividade fim é o serviço de ligação, religação, leitura e faturamento, plantão e manutenção geral.
Fonte:Surgiu.com.br

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