A indústria que recicla fraldas e absorventes com defeito fica na Avenida Brasília, no Jardim Santa Lúcia. Segundo os bombeiros, funcionários contaram que uma máquina que desmancha o produto e compacta o material teve um curto-circuito. Seis trabalhadores estavam no galpão e ninguém se feriu. Eles tentaram conter as chamas com extintores, mas não conseguiram e chamaram os bombeiros.
Viaturas de Suzano, Mogi e Itaquaquecetuba foramacionadas. (Foto: Carolina Paes/G1)
Sete viaturas de Suzano, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes participaram do combate às chamas, que durou cerca de 30 minutos. “Quando chegamos ao local as chamas chegaram a 6 metros de altura e tinha muita fumaça. A estrutura queimou bastante”, explica Alexandre de Castro Costa, capitão-comandante do 2º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros, que fica em Suzano.
Durante o combate às chamas, ruas ao redor da empresa tiveram que ser interditadas.
Ainda segundo Costa, este não foi o primeiro incêndio registrado no local. A situação deixa os vizinhos preocupados. “Eu tenho medo porque não é a primeira vez que isso acontece. Ainda mais porque ao lado da fábrica estão construindo um posto de combustíveis, diz Nilton de Miranda, que mora perto do local.
Por volta das 18h, a Defesa Civil de Suzano estava no local, mas nenhum representante deu entrevista ao G1.
De acordo com o 2º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros, que fica em Suzano, o imóvel tem dois galpões. O que pegou fogo tem Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) válido até 2015. Já o galpão que não teve danos não possui o documento, segundo a corporação. Os bombeiros informaram que vão comunicar a Prefeitura para que seja feita a fiscalização no local.
A Prefeitura de Suzano informou nesta quinta-feira que a Secretaria de Defesa Civil e Social e o Departamento de Fiscalização de Posturas fizeram uma ação conjunta no local durante a manhã. "Enquanto a Fiscalização solicitou o alvará de funcionamento da empresa, a Defesa solicitou um laudo de estabilidade do local, tudo visando determinar a regularidade da empresa", explicou a administração municipal.
Reclamações podem ser feitas pela população no setor de Fiscalização de Posturas (no Edifício Nacional, na rua Baruel, 430) ou pela Ouvidoria da cidade, que atende no 0800 774 2007.
O responsável pela empresa não quis se pronunciar.
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